DNIT modifica sinalização de trânsito na Willy Barth em São Miguel do Oeste

Quem trafega pela Avenida Willy Barth, em São Miguel do Oeste, se depara com alterações na sinalização de trânsito. A mudança ocorreu na semana passada a fim de modificar pontos com placas anteriormente instaladas de modo equivocado. A sinalização antiga, segundo informações de funcionários da empresa responsável pelos serviços, estaria causando dúvidas e transtornos aos motoristas.

O caso foi analisado pelo setor responsável do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O órgão concluiu que a sinalização do trecho necessitava de readequações e encaminhou ofício para que a vencedora da licitação realizasse as alterações.

Boatos propagados nas redes sociais apontam que os dispositivos eletrônicos fixos de controle de velocidade teriam tido os limites máximos aumentados de 40 km/h para 50, entretanto, a informação não foi confirmada pela empresa responsável pelos trabalhos.

Segundo os funcionários, as ações realizadas na Willy Barth foram somente a substituição ou troca de placas a fim de melhorar a orientação aos motoristas.

Anteriormente, os condutores estariam confundindo as velocidades máximas permitidas para trafegar na via e, acabavam em algumas situações, autuados pelo excesso de velocidade nos pardais e lombadas eletrônicas. Nos pontos de fiscalização já havia placas fixadas indicando o limite de 40 km/h, porém, a sinalização instalada em pontos anteriores aos equipamentos estaria confundindo os motoristas que, ao se depararem com os dispositivos, não tinham tempo suficiente para reduzir a velocidade e evitar o registro da infração.

O Oeste em Foco procurou a assessoria de comunicação do DNIT, em Florianópolis, para comentar o episódio, porém, não obteve resposta. Um dos questionamentos da reportagem foi sobre as medidas a serem tomadas por motoristas que possam ter sido prejudicados com autuações e multas geradas pelos controlares.

O cidadão que por ventura se sentir lesado pode procurar orientação de advogado e profissionais da área, além de recorrer no Detran.